quarta-feira, 6 de julho de 2016

Enxaqueca Hoje no Mundo!

Enxaqueca!!!

A enxaqueca é considerada pela OMS a 3a. doença mais comum, e a 8a. mais incômoda no mundo. A patologia não é uma ocorrência recente. Na verdade, foi registrada em pergaminhos no Egito em 1500 a.C.
Através de pesquisas no Estudo Americano de Prevalência e Prevenção das Enxaquecas, estima-se que de 38 a 40 milhões de americanos adultos já teve enxaqueca. Isso representa 1 bilhão de pessoas no planeta. Todavia, menos de metade dessas pessoas, e ainda um número menor que a metade dos enxaquecosos crônicos (crises por 15 dias ou mais em 1 mês) são diagnosticadas e tratadas.
O maior estudo genético jamais conduzido sobre enxaqueca, publicado em 20 de junho de 2016 na revista Nature Genetics, coloca em evidência dezenas de novas variáveis de riscos genéticos conectados com a enxaqueca. Pesquisadores vindos da Austrália, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Islândia, Países Baixos, Noruega, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos, descobrem que 38 regiões genômicas diferentes estavam relacionadas a enxaqueca. Antes deste estudo, apenas duas regiões genômicas haviam sido reconhecidas.
A enxaqueca é três vezes mais comum em mulheres, mas também acontece com homens. Também confirmamos que a enxaqueca na maioria dos casos, evolui na adolescência e início da idade adulta e pode durar muitas décadas antes de estabilizar.
A porção da dor pode incluir níveis moderados ou severos, bem como sensibilidade a luz, som, cheiro, toque. Além disso, as crises geralmente são acompanhadas por náuseas e às vezes vômito. Estes sintomas podem tornar extremamente difícil aguentar. Pode afetar consideravelmente todos os aspectos da vida de alguém, inclusive o trabalho, os estudos, a vida social, familiar e o tempo de lazer. Além disso, pode levar a crises de ansiedade entre os ataques, se preocupando quando o próximo irá acontecer. E viver com essa situação crônica pode levar a sentimentos de depressão.
A boa notícia é que existem um número extenso de tratamentos seguros e eficientes, sejam medicamentosos ou não medicamentosos. Tratamentos e medicações preventivas são tomados diariamente ou em bases regulares para evitar crises.
Um outro aspecto importante no controle da dor é vistoriar os "gatilhos" e manter hábitos saudáveis. Gatilhos para crises de enxaqueca incluem estresse, relaxar após um período de esgotamento, excesso ou ausência de sono, pular refeições, desidratação, luzes muito claras ou oscilantes, mudanças climáticas, alguns alimentos e fatores hormonais. Pode ser útil ter um diário para anotar quais itens induzem a crise, e buscar uma vida saudável, dormindo o suficiente, se exercitando, comendo bem, e controlando o nível de stress.
A enxaqueca resulta da deficiência de vitaminas, de acordo com os resultados divulgados pelo 58º. Congresso da Sociedade Americana de dor de cabeça, que aconteceu em San Diego. O estudo teria mostrado que todos os enxaquecosos, crianças, adultos, homens, mulheres, apresentam carência de vitaminas D, B2 e coenzima Q10. Nos homens a falta de vitamina D seria provavelmente a causa das dores de cabeça, por outro lado no caso das mulheres, os casos se explicariam por um déficit de coenzima Q. Déficit de vitaminas também estão mais associadas a crises crônicas que agudas. "São necessários novos estudos para saber se uma suplementação vitamínica seria eficaz em pacientes com enxaqueca em geral, e se pacientes com uma carência leve teriam mais benefícios com uma suplementação moderada" diz Suzanne Hagler, uma neurologista que participou do estudo. Nós podemos encontrar vitamina D em óleo de peixe, ovos e leite. E a coenzima Q10 em carnes e frutas secas.
Os pesquisadores admitem que em estudos baseados em risco genético ou em atividade cerebral., por agora, ainda que a ciência se encontre bem encaminhada, será necessário seguir investigando sobre a enxaqueca com o intuito de conseguir criar tratamentos mais eficientes e personalizados. Atualmente, 1 em cada 7 pessoas em todo o mundo sofre com crises de enxaqueca e é possível que a causa legítima da doença não seja apenas uma, mas que existam vários fatores a níveis corporais. Devemos saber identificar e tratá-las de modo específico.

Bibliografia

1http://www.omicrono.com/2016/05/descubren-el-origen-de-la-migrana-en-el-cerebro/ http://www.omicrono.com/2016/06/causa-real-migrana/