Enxaqueca!!!
A enxaqueca é considerada pela OMS a 3a. doença mais comum, e a
8a. mais incômoda no mundo. A patologia não é uma ocorrência recente. Na verdade, foi registrada em pergaminhos no Egito em 1500 a.C.
Através de pesquisas no Estudo Americano de Prevalência e
Prevenção das Enxaquecas, estima-se que de 38 a 40 milhões de americanos
adultos já teve enxaqueca. Isso representa 1 bilhão de pessoas no planeta.
Todavia, menos de metade dessas pessoas, e ainda um número menor que a metade
dos enxaquecosos crônicos (crises por 15 dias ou mais em 1 mês) são
diagnosticadas e tratadas.
O maior estudo
genético jamais conduzido sobre enxaqueca, publicado em 20 de junho de 2016 na
revista Nature Genetics, coloca em evidência dezenas de novas variáveis de
riscos genéticos conectados com a enxaqueca. Pesquisadores vindos da Austrália,
Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Islândia, Países Baixos, Noruega,
Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos, descobrem que 38 regiões
genômicas diferentes estavam relacionadas a enxaqueca. Antes deste estudo,
apenas duas regiões genômicas haviam sido reconhecidas.
A enxaqueca é três
vezes mais comum em mulheres, mas também acontece com homens. Também
confirmamos que a enxaqueca na maioria dos casos, evolui na adolescência e
início da idade adulta e pode durar muitas décadas antes de estabilizar.
A porção da dor
pode incluir níveis moderados ou severos, bem como sensibilidade a luz, som,
cheiro, toque. Além disso, as crises geralmente são acompanhadas por náuseas e
às vezes vômito. Estes sintomas podem tornar extremamente difícil aguentar. Pode
afetar consideravelmente todos os aspectos da vida de alguém, inclusive o
trabalho, os estudos, a vida social, familiar e o tempo de lazer. Além disso,
pode levar a crises de ansiedade entre os ataques, se preocupando quando o
próximo irá acontecer. E viver com essa situação crônica pode levar a
sentimentos de depressão.
A boa notícia é
que existem um número extenso de tratamentos seguros e eficientes, sejam
medicamentosos ou não medicamentosos. Tratamentos e medicações preventivas são
tomados diariamente ou em bases regulares para evitar crises.
Um outro aspecto importante no controle da dor é vistoriar os
"gatilhos" e manter hábitos saudáveis. Gatilhos para crises de
enxaqueca incluem estresse, relaxar após um período de esgotamento, excesso ou
ausência de sono, pular refeições, desidratação, luzes muito claras ou
oscilantes, mudanças climáticas, alguns alimentos e fatores hormonais. Pode ser
útil ter um diário para anotar quais itens induzem a crise, e buscar uma vida
saudável, dormindo o suficiente, se exercitando, comendo bem, e controlando o
nível de stress.
A
enxaqueca resulta da deficiência de vitaminas, de acordo com os resultados
divulgados pelo 58º. Congresso da Sociedade Americana de dor de cabeça, que
aconteceu em San Diego. O estudo teria mostrado que todos os enxaquecosos,
crianças, adultos, homens, mulheres, apresentam carência de vitaminas D, B2 e
coenzima Q10. Nos homens a falta de vitamina D seria provavelmente a causa das
dores de cabeça, por outro lado no caso das mulheres, os casos se explicariam
por um déficit de coenzima Q. Déficit de vitaminas também estão mais associadas
a crises crônicas que agudas. "São necessários novos estudos para saber se
uma suplementação vitamínica seria eficaz em pacientes com enxaqueca em geral,
e se pacientes com uma carência leve teriam mais benefícios com uma
suplementação moderada" diz Suzanne Hagler, uma neurologista que
participou do estudo. Nós podemos encontrar vitamina D em óleo de peixe, ovos e
leite. E a coenzima Q10 em carnes e frutas secas.
Os
pesquisadores admitem que em estudos baseados em risco genético ou em atividade
cerebral., por agora, ainda que a ciência se encontre bem encaminhada, será
necessário seguir investigando sobre a enxaqueca com o intuito de conseguir
criar tratamentos mais eficientes e personalizados. Atualmente, 1 em cada 7
pessoas em todo o mundo sofre com crises de enxaqueca e é possível que a causa
legítima da doença não seja apenas uma, mas que existam vários fatores a níveis
corporais. Devemos saber identificar e tratá-las de modo específico.
Bibliografia
1http://www.omicrono.com/2016/05/descubren-el-origen-de-la-migrana-en-el-cerebro/ http://www.omicrono.com/2016/06/causa-real-migrana/